Predadores Sexuais na Internet

«Perseguida durante três meses, o pesadelo da menina de 12 anos começava mal, pois passava dos portões da escola. Quase todos os dias, o predador sexual de 29 anos esperava por ela ao final do dia, junto à secundária D. José I, na Musgueira, em Lisboa, e obrigava-a à prática de actos sexuais. O sofrimento da criança foi longo, mas o agressor, casado e actualmente desempregado, foi preso pela PJ. No caso da menina de 12 anos, os abusos eram consumados junto à escola, sem que professores ou colegas se apercebessem. A vítima e o agressor conheceram-se em Setembro numa festa. O homem convenceu a menina a dar-lhe o número de telemóvel, e ela deu, nunca imaginando o sofrimento que ia passar. Desde então, o predador sexual não a largou mais. Vigiava-a à entrada da escola e no final das aulas estava à sua espera. Depois levava a menor para as imediações do edifício onde a abusava sexualmente. O predador sexual sofre de problemas mentais, o que terá sustentado na decisão do tribunal. Apesar de ter sido apanhado em flagrante, os exames à vítima mostraram que não houve consumação do acto.»